Um empate contra o CSA hoje, às 20h, no Rei Pelé, é o suficiente para o Fluminense terminar a 34ª rodada fora da zona de rebaixamento. Porém. Mas, é claro, faltando cinco jogos para o fim do Campeonato Brasileiro, voltar de Alagoas com os três pontos na bagagem é palavra de ordem nas Laranjeiras.
Falta saber se o time dirigido por Marcão tirou lições do empate cedido no fim para o Atlético-MG, em 1 a 1, na rodada passada, no Maracanã. Foi a quarta partida em que o Fluminense levou um gol já no “apagar das luzes”. Além do duelo com os mineiros, aconteceu também nas derrotas para o São Paulo (2 a 1), Goiás (1 a 0) e Avaí (1 a 0), todas no Maracanã. São cinco pontos que fazem muita falta nesta reta final.
— Momento que nos encontramos não é fácil. Mas só dependemos de nós mesmos. Não é um momento confortável para a gente. Procuramos passar tranquilidade para os mais jovens, para que eles possam também fazer o melhor em campo e para que possamos alcançar as vitórias — declarou o meia Ganso, ontem, no desembarque da equipe na capital alagoana.
Além do camisa 10, Caio Henrique, líder de desarmes do Tricolor no Brasileiro, com 74, é uma das armas para a partida contra o CSA. O lateral-esquerdo também é o segundo melhor no quesito passes certos em toda a competição (1793, em 30 jogos), atrás apenas de Allan (1821, em 25), seu companheiro de equipe.
Além de respirar na luta contra o rebaixamento, um triunfo logo mais servirá como revanche para o Fluminense. No primeiro turno, a derrota para o CSA, por 1 a 0, no Maracanã, no dia 18 de agosto, culminou com a demissão do técnico Fernando Diniz. Resta saber se o time de Marcão fará as pazes com a vitória.