Faltando três dias para as convenções partidárias, o PT no Piauí é protagonista de um impasse entre alguns dos seus pré-candidatos a deputado. A definição de quem ficará com o número 1313, que pertencia ao deputado federal Assis Carvalho, pode ser questionada na Justiça.
O deputado estadual Francisco Costa, que será candidato a deputado federal este ano, se diz “herdeiro” do número de Assis, já que é afilhado político do falecido parlamentar e tem o apoio da maioria das bases políticas que pertenciam a Assis.
Flávio Nogueira (Foto: Câmara dos Deputados)
No entanto, o deputado federal Flávio Nogueira questiona. O parlamentar justifica que não existe essa história de herdar número e cobra que o estatuto do PT seja cumprido. Nesse caso, segundo ele, tem que haver um sorteio para definir quem ficará com o número que pertenceu a Assis Carvalho.
Flávio Nogueira tem interesse no 1313, mas afirmou nesta quarta-feira (20) ao Lupa1 que o ponto central do seu questionamento não é a intenção de ficar com o número, e sim a forma como está sendo feita a escolha. Ele alertou ao diretório do PT que pode buscar a Justiça se o número for dado a Francisco Costa ou a qualquer pré-candidato sem seguir a regra do estatuto. A pré-candidata Maria Kazé também quer o número e, apoiada por Flávio, defende o sorteio.
Francisco Costa (Foto: Thiago Amaral/Alepi)
O ex-governador Wellington Dias (PT) já está sabendo do impasse e vai tentar contornar a situação. A expectativa de Flávio Nogueira é que Wellington interfira no sentido de defender a definição do número conforme manda o estatuto petista, ou seja, via sorteio.
Fonte lupa1