Dá para escrever sobre um jogo em Moça Bonita, no auge do verão carioca, e não falar do calor? A quarta vitória seguida do Vasco no Campeonato Estadual veio com um placar magro de 1 a 0 sobre a Portuguesa, em uma partida que melhorou no segundo tempo, quando a temperatura caiu. Mas uma tarde no estádio do Bangu proporciona outras experiências além do suor pelo corpo. Na tentativa de amenizar o calor, vale até fingir que ele não existe.
Para torcedores de Vasco e Portuguesa nas sociais de Moça Bonita, por exemplo, mais importante do que a temperatura foi a calça justa de Alberto Valentim. O treinador não abriu mão do estilo mesmo no sol escaldante de Bangu e se cansou de ouvir piadas e provocações. Ele pode até não ter olhado para trás para responder, mas dificilmente não ouviu a zombaria.
Certamente ele estava mais preocupado em orientar o time e se hidratar. Foram cinco copos de água só no primeiro tempo, 1 litro que bebeu entre uma instrução e outra. Na primeira etapa, eles não adiantaram muito. Se praticamente não foi ameaçado, o Vasco quase não criou. Não fosse o gol de pênalti marcado por Yago Pikachu, aos 14 minutos do primeiro tempo, teria descido para o intervalo zerado.
Dá para escrever sobre um jogo em Moça Bonita, no auge do verão carioca, e não falar do calor? A quarta vitória seguida do Vasco no Campeonato Estadual veio com um placar magro de 1 a 0 sobre a Portuguesa, em uma partida que melhorou no segundo tempo, quando a temperatura caiu. Mas uma tarde no estádio do Bangu proporciona outras experiências além do suor pelo corpo. Na tentativa de amenizar o calor, vale até fingir que ele não existe.
Para torcedores de Vasco e Portuguesa nas sociais de Moça Bonita, por exemplo, mais importante do que a temperatura foi a calça justa de Alberto Valentim. O treinador não abriu mão do estilo mesmo no sol escaldante de Bangu e se cansou de ouvir piadas e provocações. Ele pode até não ter olhado para trás para responder, mas dificilmente não ouviu a zombaria.
Certamente ele estava mais preocupado em orientar o time e se hidratar. Foram cinco copos de água só no primeiro tempo, 1 litro que bebeu entre uma instrução e outra. Na primeira etapa, eles não adiantaram muito. Se praticamente não foi ameaçado, o Vasco quase não criou. Não fosse o gol de pênalti marcado por Yago Pikachu, aos 14 minutos do primeiro tempo, teria descido para o intervalo zerado.

Em Bangu, Abedi, jogador do Vasco entre 2005 e 2007, dá as caras com frequência. Filho da Zona Oeste do Rio, zanzou pelas sociais de Moça Bonita ontem no melhor estilo “gente como a gente” e viu no segundo tempo o time de Alberto Valentim melhorar. As chances de gol começaram a surgir, o time passou a trocar passes com mais qualidade e entrar na área da Portuguesa. Ribamar, se estivesse em tarde mais inspirada, poderia ter feito seu primeiro gol pelo time da Colina.
Ainda que não encante neste Carioca, o Vasco conseguiu deixar clara sua superioridade em relação aos adversários que teve até agora. Isso já é um começo. Na partida contra a Lusa, dominou sem fazer grande esforço. Alberto Valentim aproveitou para promover a estreia de Bruno César e escalou pela primeira vez na temporada Rildo. No fim da partida, a Portuguesa ainda ameaçou, mas pouco.
A vitória garantiu ao Vasco a classificação antecipada para a semifinal da Taça Guanabara. Mas o primeiro lugar no grupo ainda depende do resultado do Fluminense, que joga às 21h30, contra o Madureira. E, sim, havia um sol para cada um em Moça Bonita.