O Flamengo deixou escapar a classificação antecipada às oitavas da Libertadores com a derrota para a LDU por 2 a 1, no Equador. Mesmo ainda líder da Chave D, o Rubro-Negro enfrenta o Peñarol, no dia 8 de maio, no Uruguai, muito pressionado. Uma derrota poderá eliminar a equipe. Foi o que bastou para o fantasma da fase de grupos atormentar novamente os seus torcedores, como aconteceu, por exemplo, em 2017.
O Flamengo encara os uruguaios precisando apenas de um empate, mas essa missão não parece fácil para o autônomo Lucas Oliveira, de Niterói, já imaginando que o pior poderá acontecer.
— Me considero um torcedor fanático, mas acho muito difícil a classificação. Vai ser complicado ganhar ou empatar na casa do Peñarol. Mesmo o Flamengo liderando o grupo, acho que o fantasma está assombrando a gente — disse.
— Para a gente, infelizmente, é uma coisa normal porque a equipe é um pouco sem sangue. Na hora decisiva, não tem aquele jogador que toma a frente e assume a responsabilidade. Em 2009 (ano do título brasileiro), por exemplo, o time era limitado, mas com jogadores que faziam a diferença.
Por outro lado, Catarina Matos, moradora de Campo Grande, está confiante em exorcizar o fantasma.
— O último jogo foi um vacilo, mas não temos medo do fantasma. Rubro-negro de verdade é confiante — disse.
Já para o contador Roberto Salvino, ainda não existe um fantasma, mas todo cuidado é pouco:
— O Flamengo pode se dar bem tanto pelo jogo em si quanto pela combinação de resultados. Do contrário, o fantasma vai aparecer.