O ano de eleições é só em 2026, mas os partidos e os políticos que pretendem participar do pleito já têm feito movimentações para garantir sucesso nas urnas. O Progressistas, no Piauí, está montando estratégias internas e se articulando para fortalecer o nome de Margarete Coelho na disputa pelo governo do Estado e garantir a reeleição do senador Ciro Nogueira.
De acordo com o presidente do partido, Joel Rodrigues, além destas duas principais linhas de articulação, a sigla tem se preparado para manter o número de deputados no Estado e no Congresso Nacional. “É um trabalho de articulações políticas que no momento certo vamos apresentar a união da força desse grupo com o desejo do piauiense”, disse.
Dentre as estratégias para fortalecer o partido nas eleições do próximo ano está a busca pelos insatisfeitos na base governista. “Estamos buscando aqueles que já se identificam com esse projeto político, como prefeitos que renunciarão mandatos para serem candidatos a deputado, ex-prefeitos e líderes religiosos. Muitos daqueles que estão na média de 20 mil votos para se elegerem sabem que não têm condições de vitória no PT, MDB. Assim, eles podem ser atraídos por essa composição da oposição, que facilite a eleição”, explica Joel.
A movimentação para manter a mesma quantidade de deputados na Assembleia Legislativa levanta também a discussão sobre a aproximação de Gracinha Mão Santa com o governador Rafael Fonteles. A deputada já chegou a participar de encontro com governador no Palácio de Karnak, levando as suspeitas de um alinhamento político de Gracinha com a base governista e, assim, a possibilidade de trocar o Progressistas pelo MDB.
“O nosso grande desejo é que, pelo histórico político, ela [Gracinha] se mantenha no Progressista, mas temos que respeitar as escolhas. Se ela escolher ir para o lado contrário, terá nosso respeito. Mas temos feito de tudo para mantermos a deputada assim como o prefeito de Parnaíba [Francisco Emanuel]”.
Gracinha Mão Santa e o prefeito Francisco Emanuel, que são do Progressistas, romperam aliança polícia no início do ano. “Quem é candidato coloca em primeiro plano a candidatura própria, e depois a da articulação política”, finaliza Joel Rodrigues.
Fonte Portal O Dia
