A situação para os motoristas e cobradores do transporte coletivo em Teresina segue sem grandes mudanças. Os trabalhadores dos transportes alternativos continuam parados e os motoristas e cobradores dos coletivos seguem sem um acordo quanto à assinatura da convenção coletiva da categoria.
Uma reunião no Sintetro (Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários no Estado do Piauí) definirá os rumos que a paralisação na capital seguirá. Podendo, inclusive, ser deflagrada greve novamente dos motoristas e cobradores ligados ao Sintetro.
GREVE NOS TRANSPORTES COLETIVOS
Na sexta-feira (22/10), a categoria protestou nas principais praças do Centro de Teresina, das 8h às 10h. A manifestação aconteceu porque o Setut não procurou os trabalhadores para conversar, segundo informou o Sintetro.
“O impasse continua. Vamos nos reunir amanhã para avaliar essa situação. Junto com nosso advogado vamos estudar se continuaremos com as paralisações ou se vamos começar a chamar o movimento de greve. Dependendo da situação, podemos voltar a deflagrar greve em Teresina”, afirmou Ajuri Dias, presidente do Sintetro.
Entre as principais reinvindicações da categoria, estão a manutenção do salário integral no valor de R$ 2.039, onde no momento os trabalhadores têm recebido o salário por meio de diárias, o pagamento dos tickets no valor de R$ 611, plano de saúde e a assinatura da convenção coletiva de trabalho que segundo o Sintetro, garante esses direitos aos motoristas e cobradores.
“Sem a assinatura da convenção não tem condição de continuar trabalhando dessa forma. Sendo que a Prefeitura já fez o acordo com as empresas, as finanças já estão em dias e não tem como ficar sem assinar a convenção”, explica o secretário do Sintetro, Miguel Arcanjo.
SITUAÇÃO DOS ALTERNATIVOS
Já nos alternativos a situação é a mesma: todos os veículos estão parados. Os trabalhadores dos alternativos estão parados desde o dia 21 de outubro, após a Strans determinar o bloqueio do sistema de bilhetagem eletrônica nos alternativos.
Segundo o Sindicato dos Proprietários Autônomos de Transportes Alternativos de Passageiros do Estado do Piauí (SINTRAPI), que representa esses trabalhadores, o bloqueio aconteceu sem aviso ou explicação dos motivos.
O gerente da Strans Felipe Leal informou que o sistema dos alternativos estão passando por uma auditoria e só terão os equipamentos desbloqueados quando o procedimento for finalizado.
Fonte:cidadeverde.com