O prefeito de Teresina, Dr. Pessoa (Republicanos), está propondo em reunião no Palácio de Karnak que o governo do Estado faça a gestão do Hospital de Urgência de Teresina (HUT). O assunto está na pauta na reunião que acontece agora entre o governador Rafael Fonteles (PT), Dr. Pessoa e secretariado.
Antes de iniciar a reunião, Dr. Pessoa antecipou a imprensa que trataria exclusivamente sobre questões relacionadas aos serviços de saúde da capital. Segundo ele, a intenção é que a Fundação Municipal de Saúde (FMS) se responsabilize apenas pelo atendimento primário e secundário.
“A dificuldade é tão tal que o espírito do prefeito vem desarmado. Até mesmo a saúde terciária se o governo quiser eu dou de mão beijada. Já ofereci para o secretário de Saúde do estado do Piauí. Ficaríamos só com a saúde primária e secundária. Entregaria sem dúvida nenhuma, principalmente o HUT onde o investimento é em torno de R$ 14 milhões ao mês e o investimento governo do estado é de aproximadamente R$ 3 milhões”, disse Dr. Pessoa.
O prefeito destacou que Teresina tem arcado com grandes investimentos nos serviços saúde, que consomem boa parte da Receita Corrente Líquida (RCL) do município, mas tem sofrido com a queda dos repasses federais e estaduais. Segundo ele, a ideia da reunião é alinhar a solução dessas e outras demandas do setor.
“O que queremos é trabalhar nessa harmonia, para termos uma saúde de maior qualidade. O que a prefeitura deve tem que pagar. Se não pagar de uma vez, trabalhar o diálogo para que seja dividido, pago e honrado. Ao governo mesma coisa, tanto que essa é uma visita de amizade”, frisou o gestor.
Quando questionado se a crise do transporte público também entraria na pauta da reunião com o governador, Dr. Pessoa foi enfático ao negar. “Estou trabalhando, mas não tem informação nenhuma”, frisou.
A reunião entre o prefeito e o governador contou com a presença de integrantes de suas respectivas equipes administrativas como o secretário municipal de Planejamento, João Henrique, que admitiu a possibilidade de outros assuntos serem tratados no encontro.
Joao Henrique citou que devem ser discutidas parcerias no âmbito da educação e da segurança pública, mas também desconversou sobre a possibilidade da crise do transporte coletivo da capital entrar na pauta da reunião com o governador.
“O estado entende que já fez a parte dele no transporte público. Já aprovou a lei na Assembleia, onde pode entrar também nesse subsídio que a prefeitura paga”, disse o secretário, que não soube precisar de quanto será o aporte financeiro do governo do estado para custeio deste serviço.
