O vereador Eduardo Draga Alana (PSD), integrante da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura possíveis irregularidades em contratações emergenciais de serviços de limpeza pública em Teresina, reforçou, durante reunião realizada nesta sexta-feira (15), a importância de uma investigação abrangente, que considere não apenas os contratos firmados em 2025, mas também aqueles de gestões anteriores.
Segundo o parlamentar, a análise de documentos e contratos em andamento pode revelar desdobramentos que exigem a verificação de períodos anteriores, garantindo que todos os fatos sejam examinados com a devida cautela.
“Acredito que isso é muito natural, que a partir do momento que você começa a pegar os contratos, pegar informações, isso gera desdobramentos. E é isso que está acontecendo. A gente não pode apurar só de janeiro para cá. A gente precisa saber como é que têm sido esses contratos nas gestões passadas. Se foram irresponsáveis ou não e como isso foi tratado”, destacou Draga Alana.
A posição do vereador vai ao encontro da maioria dos membros da CPI, que defendem a ampliação do escopo da investigação para incluir gestões anteriores, a fim de compreender a origem dos problemas e identificar possíveis padrões de irregularidades.
A CPI do Lixo foi criada para apurar supostas irregularidades nas contratações emergenciais do serviço de limpeza urbana de Teresina e conta com quatro vereadores: Fernando Lima (PDT) como presidente, Deolindo Moura (PT) como relator, e os membros Eduardo Draga Alana (PSD), Delegado James Guerra (Avante), Luís André (PL), e como suplentes Venâncio Cardoso (PT) e Samantha Cavalca (PP).
