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Dia dos Pais? Mais de 41 mil crianças foram registradas no Brasil apenas com o nome da mãe

De acordo com as estatísticas, a presença paterna não existe na maioria dos lares brasileiros. Até maio de 2024, mais de 41 mil crianças foram registradas apenas com o nome da mãe, segundo o portal da Transparência do Registro Civil.

Folha Piauí por Folha Piauí
8 de agosto de 2024
em Geral
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Dia dos Pais? Mais de 41 mil crianças foram registradas no Brasil apenas com o nome da mãe

Foto Divulgação

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“Dia dos Pais pra mim é um dia normal, às vezes só lembro porque vejo propagandas na televisão. Nunca conheci o meu e nem faço questão. Minha avó me criou muito bem”. Esse é o relato do mecânico Gustavo Henrique que, assim como muitos brasileiros, não conhece o fato de ter um pai dentro de casa.

O Dia dos Pais, celebrado no segundo domingo de agosto, tem como objetivo homenagear a figura paterna. Segundo dados divulgados pela Câmara de Diferentes Lojistas (CDL), este ano a data comemorativa deve movimentar R$ 25 bilhões no comércio. Parece muito, certo? Mas não é! Em comparação com o Dia das Mães, por exemplo, o movimento no comércio foi quase o dobro: mais de R$ 40 bilhões. Por que isso acontece?

De acordo com as estatísticas, a presença paterna não existe na maioria dos lares brasileiros. Até maio de 2024, mais de 41 mil crianças foram registradas apenas com o nome da mãe, segundo o portal da Transparência do Registro Civil.

Segundo o professor de psicologia da Wyden, Roneldo Moura, diversos fatores contribuem para essa realidade: “Um dos fatores sociais é a mudança nas estruturas familiares, como o aumento das taxas de divórcio e separação, que podem resultar em uma maior incidência de famílias monoparentais, onde a mãe geralmente fica com a guarda dos filhos”, explica.

No aspecto econômico, a falta de oportunidades de emprego estável tem um impacto significativo. “O desemprego e o subemprego levam muitos homens a migrarem em busca de trabalho, resultando em uma ausência física prolongada do lar”, destaca o professor. “Além disso, a cultura machista pode desvalorizar o papel do pai na criação dos filhos, promovendo a ideia de que a responsabilidade parental é primariamente da mãe”, comenta.

IMPACTOS

A ausência do pai pode afetar a dinâmica familiar e o desenvolvimento das crianças de diversas maneiras. “Essa ausência resulta em um aumento da responsabilidade materna, com a mãe muitas vezes assumindo um papel duplo de provedora e cuidadora, o que pode levar a uma sobrecarga de responsabilidades e estresse”, explica o professor.

No desenvolvimento das crianças, os impactos são significativos. “Crianças sem a figura paterna podem experimentar sentimentos de abandono, baixa autoestima e insegurança”, alerta Moura. A falta de um modelo masculino pode influenciar a identidade e o desenvolvimento emocional, especialmente dos meninos. Além disso, “estudos mostram que crianças de famílias monoparentais podem enfrentar dificuldades acadêmicas, possivelmente devido à falta de suporte e estrutura em casa”, acrescenta.

POLÍTICAS PÚBLICAS

Para apoiar famílias sem a figura paterna no Brasil, diversas políticas públicas e programas sociais podem ser implementados. “Programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, podem ser fortalecidos para garantir que famílias monoparentais tenham acesso a recursos financeiros suficientes para atender às suas necessidades básicas”, sugere Moura. Além disso, aumentar a disponibilidade de creches e pré-escolas gratuitas ou subsidiadas pode permitir que as mães trabalhem ou estudem sabendo que seus filhos estão em um ambiente seguro e educativo.

Para reduzir a ausência paterna e promover a participação ativa dos pais na vida familiar, estratégias podem ser adotadas pela sociedade e pelas comunidades locais. “Realizar campanhas de conscientização que destacam a importância da participação ativa dos pais na vida dos filhos e os benefícios emocionais, psicológicos e sociais dessa participação é fundamental”, afirma Moura. Além disso, criar grupos de apoio e redes de pais pode ajudar. “Grupos onde homens podem compartilhar experiências, receber orientação e construir laços sociais que incentivem a participação ativa na vida familiar são essenciais”, conclui.

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