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Professora da UFPI esclarece mitos e verdades sobre gravidez após os 35 anos

Folha Piauí por Folha Piauí
17 de janeiro de 2019
em Manchete, Saúde
0
Professora da UFPI esclarece mitos e verdades sobre gravidez após os 35 anos

É importante finalizar com uma palavra de incentivo às mulheres de que o sonho de ser mãe não tem idade. Há muitas técnicas de reprodução assistidas, como ovodoação, útero de substituição e ainda a possibilidade de criopreservação dos óvulos. Se a mulher deseja adiar a maternidade, mas quer conservar a qualidade dos seus óvulos, pode congelá-los e deixar para implantar num momento de vida mais adequado. E temos ainda a adoção, uma linda alternativa para exercer a maternidade”, finaliza a Profa. Lia Damásio.

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As chances de uma mulher jovem, dos 20 aos 30 anos, engravidar naturalmente já são pequenas, em média de 25% a 35%, considerando um ciclo de doze meses. E com o passar dos anos, os óvulos também dão sinais de desgaste. Aos 35 anos, a taxa de fertilidade diminui para 15%; aos 37 cai para 11,5%; e aos 41 anos despenca para surpreendentes 7% a 10%. É que os óvulos da mulher já nascem com elas e envelhecem junto com o corpo, por isso perdem sua qualidade. Ao contrário dos espermatozoides, que têm sua produção renovada a cada 3 dias.

Ainda que a capacidade de a mulher engravidar espontaneamente diminua com o envelhecimento, a idade, exclusivamente, não leva a gestação automaticamente para um quadro de risco, ao contrário do que pensam muitas pessoas. Grávidas com mais de 35 anos podem desenvolver um quadro delicado de gravidez desde que a condição de saúde não seja boa e a mulher acumule problemas que podem comprometer o bem-estar dela e do bebe. É o que explica a Profa. Dra. Lia Damásio, ginecologista e obstestra, que atua no Departamento Materno-Infantil do CCS/UFPI e no HU-UFPI.

“Realmente, a mulher de 35 anos de três, quatro décadas atrás era obesa, sedentária, com hipertensão, diabetes. Hoje já não é mais essa a nossa realidade. A mulher de 35 anos hoje é jovem, saudável, ativa, magra – muitas vezes -, faz atividade física e tem, inclusive, filhos pequenos na maioria dos casos. A expectativa de vida da mulher aumentou bastante, e muito desse autorrisco que era associado às mulheres acima dos 35 anos, eram relacionados, na verdade, às comorbidades, doenças concomitantes, que são mais frequentes com a idade, como hipertensão, diabetes”.

Uma grande preocupação das mulheres que engravidam a caminho dos 40 ou 50 anos é o risco de o bebe desenvolver doenças. E não é sem razão. A chance de a criança nascer com alterações nos cromossomos é bem maior com o avanço da idade da mãe. Enquanto na mulher jovem, esse risco é de 1 nascimento a cada 20 mil, nas mães de mais idade, a chance salta para 1 ocorrência a cada 400 bebês nascidos. O que exige a realização de exames adicionais para detectar alterações em bebes de mães, que já passaram dos 35 anos.

“Abaixo dos 30 anos, a mulher não precisa fazer alguns testes. Já acima dos 35, é recomendado passar pela translucência nucal, uma medida feita com ultrassom atrás da nuca com 11 a 13 semanas, além da pesquisa do osso nasal e o ducto venoso, no primeiro trimestre. Esses exames dando normais estão afastadas mais 90 % das cromossomopatias, entre elas a Síndrome de Down”, detalha Lia Damásio.

Um fato curioso é que a maioria dos casos de alteração nos cromossomos, detectada no início da gravidez, evoluem para abortos. E esse é exatamente outro risco aumentado que mulheres após os 37 anos podem ter. A chance de sofrer um aborto nessa fase da vida cresce para 35 a 45%.

“ No geral, a taxa de abortamento nas gravidezes já é grande, de 25%. E isso já é meio uma prevenção mesmo. Se há um erro genético de forma grave, a própria natureza já vê aquilo como não viável”, avalia Lia Damásio, explicando que o risco de abortamento aumentado em mulheres de mais de 35 anos, a priori, não exige repouso, mas é preciso ter consciência do risco.

É preciso repouso em gravidez após os 35 anos?

Além de conhecer os riscos envolvidos na gravidez tardia e realizar todos os exames, é recomendado perseguir um estilo de vida saudável, com alimentação balanceada, atividade física e peso equilibrado, para desviar de doenças oportunizadas pelo modo de viver, como diabetes tipo 2 e hipertensão, conforme a médica.

O stress pesa na dificuldade em engravidar?

O ritmo de vida atual de muitas mulheres, com extensa carga de trabalho dentro e fora de casa colabora na produção de estress, que somado à queda natural da fertilidade, acabam impactando o sonho de gerar uma criança.

“Esses fatores, mais relacionados ao ritmo de vida urbano, estão associados à maior incidência de doenças que também alteram a fertilidade, como endometriose – especialmente, e mioma. A endometriose, chamada de doença da mulher moderna, é considerada o maior vilão da fertilidade”, frisa..

A idade limita as opções de parto?

A idade, isoladamente, não é contraindicação a nenhuma via de parto. “A mulher tem total liberdade de escolha, de acordo com as recomendações médicas e suas preferências como paciente”, diz a médica.

A idade dificulta ao corpo voltar à forma de antes da gestação?

O retorno da condição física, existente antes da mulher engravidar, é comprometido pela idade. “A flacidez, o tônus muscular, a capacidade do próprio metabolismo de perder o peso, isso muda na mulher após os 30 anos. As mudanças são ainda mais marcantes a ciclo de 5 anos de envelhecimento. Isso muda, é inexorável”, sentencia.

As múltiplas possibilidades de exercer maternidade

“ É importante finalizar com uma palavra de incentivo às mulheres de que o sonho de ser mãe não tem idade. Há muitas técnicas de reprodução assistidas, como ovodoação, útero de substituição e ainda a possibilidade de criopreservação dos óvulos. Se a mulher deseja adiar a maternidade, mas quer conservar a qualidade dos seus óvulos, pode congelá-los e deixar para implantar num momento de vida mais adequado. E temos ainda a adoção, uma linda alternativa para exercer a maternidade”, finaliza a Profa. Lia Damásio.

Tags: GRAVIDEZ

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